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    25 de maio de 2011

    Corridinha com o app Nike+GPS

    Salve. Bom, como ando meio cansado das pernas, hoje resolvi substituir o circuito de perna por uma corridinha mais de buena, aproveitando para testar também o app de corrida da nike para Iphone e Ipod Tcouh, que não necessita do tradicional chip acoplado ao tênis, o Nike+GPS.
    Essa semana o sistema de monitoramento(rede social) de corrida da Nike, completou seus cinco anos de vida e por conta disso a Nike como forma de comemoração, tem distribuido o aplicativo de forma gratuita pelo Itunes(originalmente custa em torno de 5 reais eu acho).
    Sendo assim, resolvi baixar porque literalmente não custava nada, mesmo sabendo que a funçãode GPS não existe para usuários de Ipod Touch.


    O Nike+:
    Sou usuário do Nike+ desde 2009, quando corria com o meu já semi-falecido Ipod Nano. Desde que o chip estivesse calibrado, eu nunca tive muito o que reclamar da precisão do sistema. Claro que de vez em quando há uma diferença ou outra, mas nada que esteja fora de uma margem de erro.
    Ao me transferir para outro modelo de Ipod no começo deste ano, deixei de usar o transmissor (necessário para Ipod Nano) e tenho corrido só com o chip e o app do Nike+ que já vem originalmente carregado no aparelho. A precisão continua sendo a mesma e a única adaptação necessária, foi em relação aos comandos no touch screen. Óbviamente, por se tratar de um aparelho muito mais visual do que o Nano, o visual em si e os recursos do aplicativo são bem mais interessantes no Touch.

    Impressões:
    Voltando ao Nike+ GPS, saí para correr e testar. Corri 10km e as medições de pace e distância foram bem parecidas com as obtidas na corrida utilizando o sistema com o chip. O tempo final e o pace médio final ficaram altos porque me embananei um pouco com os comandos e sabe-se lá porque(logo saberei), aos 8-10 min de corrida, apertei alguma coisa que não devia e por conta disso tinha marcado só 100 metros, quando na verdade já estava quase em 2km. E no final, com a luz do sol dificultando a visão e a falta de costume com o a localização dos comandos na tela(que aliás, sempre são difícies de enxergar num touch screen sob o sol), acabei encerrando o treino de fato depois de ter andando uns 5min. Ou seja, mais 5minutos que ficaram rodando quando na verdade o treino já havia terminado.

    Conclusão:
    Tirando esses fatores de falta de costume com o novo aplicativo, achei que os números se mantém até que precisos, mesmo sem o uso do chip, só na base do acelerômetro do aparelho. Como ele só sincroniza os dados da sua corrida via internet do aparelho, sem o uso de um PC, para os já usuários do bom e velho sistema antigo, achei vantajoso para corridas em locais alternativos de treino, como durante uma viagem ou coisa do tipo, sem a necessidade de uma base fixa para a sincronização dos dados. Além do mais, quando for viajar e quiser correr por onde quer que seja, não será necessário levar o pequeno chip. Existem outras funções bacanas que interagem com o Twitter e Facebook, além de desfios, sempre acessados do próprio aparelho e que podem ser interessantes para te dar uma motivada extra.

    Em casos normais, treinos convencionais em locais comuns onde você sempre pode sincronizar seu aparelho no pc da sua casa, para quem já é usuário antigo e possui o chip, não vejo tanta vantagem assim(claro, se você tiver um Iphone, tem sim a vantagem de ter o GPS), então no meu caso, muito provavelmente continuarei usando o bom e vellho chip, deixando este aplicativo para as ocasiões que citei acima.



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    23 de maio de 2011

    Outros ares de um caminho

    Salve. Bom, como é possível de se notar, ando BEM sumido daqui do blog. Peço desculpas pela ausência às pessoas que acompanham, mas ando fazendo outras coisas últimamente.
    Larguei então? Não, não larguei e nunca vou largar. Só que ando dando atenção à alguns projetos paralelos como o Saitto Brothers e outras coisas.

    Neste final de semana estive em Carmo do Rio Claro, participando e de alguma forma dando uma força para o meu irmão, que juntamente com o sensei Luiz Kotsubo, representante oficial da nossa linhagem de Karate-Do Goju-Ryu, ministrou um ótimo seminário de padronização de técnicas da IKGA(International Karate-Do Goju-Kai Association).

    Inicialmente, pensei em não ir. Já que era longe e eu não tinha nenhuma obrigação relacionada à este curso. Mas acabei indo, aceitando o convite do meu irmão para dar uma força por lá.

    O resumo da viagem, entre paisagens memoráveis e as pessoas locais que nos trataram MUITO bem, eu venho aqui dizer que: Sim, eu continuo aprendendo e MUITO com as experiências do Karate.

    Eu não sou mestre, não tenho idade, vivência e nem graduação para isso. Dentro do meu trajeto até aqui, consegui algumas coisas boas, todas vindas de muito treino e sacrifício. Ganhei alguns campeonatos, defendi as cores do meu país por algumas vezes, nada que seja capaz de fazer com que eu me gabe disso para o resto da vida, pois tenho planos maiores, desejos ainda não realizados e sonhos ainda à serem alcançados. Conquistei sim algumas coisas, mas dentro de um cenário de técnicas, de sucessão de linhagem, de vivência de Karate-Do, de mestres e uma história imensa do Karate-Do, eu não sou absolutamente NADA.

    Vista do topo da Serra da Tormenta em Carmo do Rio Claro MG.

    E mesmo assim,  de alguma forma, as pessoas parecem ter um respeito, uma admiração que eu não sei muito bem explicar. Gente, eu não sou NADA AINDA (sim eu disse ainda porque eu quero um dia fazer algo realmente grande)!! Tirei muitas fotos ao lado das pessoas e isso me fez pensar basatnte na importância de sempre fazer o meu melhor.

    Às vezes, parece um caminho de um homem só (e de fato é, porque não é possível sr algo notável, sendo igual aos outros que concorrem contigo). Correr, treinar, lutar, competir, ganhar, perder e etc. Mas muitas vezes essa sensação se dá porque não sabemos o quanto essa jornada própria, afeta outras pessoas, que você nem imagina. Em cidades distantes, que de repente acompanham o seu(o meu) trabalho à distância, usando isso de alguma forma como incentivo para elas, se espelhando no que é feito por você(eu), mesmo que muitas vezes você saiba disso.

    Certa vez, recebi uma mensagem particular pelo Facebook, de uma moça de um outro país, de um outro continente, dizendo que admirava o meu trabalho, que aquilo, servia de inspiração para ela e que eu nunca perdesse o meu espírito. Certas vezes as pessoas te chama pelo nome e você envergonhado, não lembra quem elas são.

    Eu sempre fui um atleta, um karateca, que teve que correr atrás. Eu nunca fui bom logo de cara e nunca venci na primeira tentativa. Por outro lado, eu sempre fui aquele que deu 200% de si, quando 100% não eram suficientes, sempre encontrando uma maneira de me superar dia após dia, para que eu assim pudesse vencer.

    Nessa jornada, dia após dia, é possível dividir isso de alguma forma, nem que seja inspirando o próximo à lutar pelas coisas que eu lutei um dia, então o meu sonho de ser campeão, passa à ser um sonho muito mais válido, pois estarei envolvendo mais pessoas no meu sonho, no meu caminho.

    Cada vez mais, não é uma busca por um campeonato, um título. Cada vez mais é uma busca por ares desconhecidos, levando tudo e todos junto comigo, nos meus ombros, nos meus golpes mundo afora. Onde quer que estejam estes competindo, treinando ou ensinando.

    Outros ares tenho respirado, em busca de uma verdade que seja minha, mas envolvendo todas as pessoas que passam pelo meu caminho. Muito à aprender ainda, mas posso afirmar que estou no caminho certo.

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